Reginaldo Rossi, o rei do brega, morre aos 69 no Recife

20/12/2013 13:08

O cantor Reginaldo Rossi morreu nesta sexta-feira (20) no Recife, sua cidade natal, aos 69 anos.

O cantor estava internado no hospital Memorial São José desde o dia 27 de novembro, quando deu entrada no local sentindo dores fortes no peito.

Reginaldo Rossi criou um estilo próprio: o trovador brega

Após sua internação, o cantor chegou a ser transferido para um quarto, mas voltou em 8 de dezembro à UTI com insuficiência renal e hipertensão. Depois disso, uma intervenção cirúrgica levou ao diagnóstico do câncer.

Na quinta (19) o cantor voltou a respirar com a ajuda de aparelhos. De acordo com boletim médico divulgado na tarde de ontem, a entubação se deveu a uma "fadiga muscular" e "queda da saturação de oxigênio" do cantor.

Rossi havia sido diagnosticado com câncer de pulmão no início deste mês. Ele fazia quimioterapia.

"Estou pronto para a batalha e tenho certeza que vencerei", havia dito o cantor ao saber do diagnóstico da doença, de acordo com boletim médico divulgado pelo hospital em 11 de dezembro.

 

BIOGRAFIA

 

Nascido no Recife em 1944, Rossi –na verdade Reginaldo Rodrigues dos Santos, sendo o sobrenome famoso uma criação artística– começou a carreira na capital pernambucana nos anos 1960 em conjuntos da Jovem Guarda que tocavam iê-iê-iê, como o The Silver Jets. Imitava Roberto Carlos no jeito de se vestir, de cantar e até no cabelo.

No final dos anos 1980, já como cantor de músicas românticas (preferia que chamassem assim, alegava que defini-lo como brega era preconceito), ficou mais conhecido em Pernambuco e no Brasil, por músicas como "Garçom", "A Raposa e as Uvas", "Pedaço de Mau Caminho" e "Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme".

Em 2009, Reginaldo Rossi fez show animado e lembrou Susan Boyle

Passou a ser cultuado por músicos jovens e da cena roqueira do Recife, que em 2000 gravaram o CD "Reiginaldo", com releituras de suas principais canções.

Era famoso pelas ótimas performances no palco, como a do show que fez em 2009 durante a Virada Cultural em São Paulo, levando ao delírio a multidão que lotou o Largo do Arouche.

 



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